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27/01/2017

Big Boy, a Maior Locomotiva a Vapor já fabricada no Mundo.

As Big Boy foram as maiores locomotivas  a vapor já construída até hoje, e as únicas com configurações de rodas de 4-8-8-4. Foram construídas sob encomenda para a Union Pacific Railroad. As locomotivas foram construídas entre 1941 e 1944 pela empresa American Locomotive Company, sigla Alco.

Nesta foto podemos ter uma noção do tamanho da locomotiva Big Boy.
A série 4000 (Big Boy) sucedeu as Chalengers 4-6-6-4, também fabricadas e desenvolvidas pela Alco. Ao todo foram fabricadas apenas 25 unidades da série 4000, dessas, apenas oito foram preservadas, e se encontram em alguns museus pelos Estados Unidos.


Elas foram projetadas exclusivamente para superar o uso de duas locomotivas que eram necessários em alguns trechos das ferrovias em Wyoming com inclinação de até 1,14%. Sua capacidade de carga é de 3300 toneladas, mas foi excedida várias vezes, sendo registrado o pico máximo de 4040 toneladas sem problemas.



Eram muito confiáveis e estáveis, já que andavam sempre a baixas velocidades com cargas, mas foram projetadas para serem eficientes até os 100 Km/h. O pico de potência era atingido aos 56 Km/h.

Big Boy comparada com um Boing 747
A partir do fim de Segunda Guerra Mundial, com a alta do preço do carvão, e a introdução das eficientes locomotivas a diesel, as Big Boy's foram sendo gradualmente aposentadas, o último trem tracionado pela séria 4000 terminou sua viagem em 21 de junho de 1959.



Suas medidas impressionam, veja abaixo sua vasta e grandiosa ficha técnica:

Construtor: American Locomotive Company
Configuração: 4-8-8-4
Bitola: 1.435 mm
Comprimento: 40,47 m
Altura: 4,94 m
Largura: 3,4 m
Peso Total: 556.990 kg
Combustível: Carvão (27,2 ton)
Reservatório de água: 83 ton
Caldeira: 2,4 m
Fornalha: 14 m²
Pressão da Caldeira: 1,464 kgf/m²
Cilindros: 4 (603 x 813 mm)
Força de tração: 61.405 kgf
Velocidade máxima: 130 km/h
Potência: 6.290 cavalos

Confira esse vídeo com a locomotiva em ação!







28/12/2016

Afinal Quem Inventou o Trem

É possível dizer que o surgimento dos trens foi fruto da contribuição de diversas pessoas. Acredita-se que o jesuíta belga Ferdinand Verbiest tenha sido um de seus precursores ao idealizar em 1681, em Pequim, uma máquina auto-propulsora a vapor.


Ilustração da máquina a vapor construída por Ferdinand Verbiest em 1681.


Em 1769, o militar francês Joseph Cugnot construiu em Paris uma máquina a vapor para o transporte de munições.

Carro a vapor construído por Joseph Cugnot em 1769.



Após várias tentativas fracassadas, o engenheiro inglês Richard Trevithick conseguiu construir em 1804 uma locomotiva que fora capaz de puxar cinco vagões com dez toneladas de carga e setenta passageiros à velocidade de 8 km/h.


Locomotiva a vapor construída em 1804 pelo inglês Richard Trevithick.

O também inglês John Blenkinsop construiu uma locomotiva em 1812 que usava dois cilindros verticais, capazes de movimentar os dois eixos, unidos a uma roda dentada que faziam acionar uma cremalheira. Esta máquina também usava trilhos de ferro-fundido, que vieram a substituir definitivamente os trilhos de madeira usados até então. Estes trilhos ou linhas de madeira haviam sido desenvolvidos na Alemanha por volta do ano de 1550 e serviam carruagens que eram puxadas por animais.
Locomotiva a vapor construída por John Blenkinsop.

No entanto, pode-se dizer que o grande passo para o desenvolvimento dos trens foi dado por George Stephenson.

George Stephenson.

Este inglês, mecânico nas minas de Killingworth, construiu a sua primeira locomotiva em 1814. A Blucher, como foi chamada, se destinava ao transporte dos materiais das minas e conseguia puxar uma carga de 30 toneladas à velocidade de 6 km/h.
Blucher, locomotiva criada por George Stephenson.
Stephenson construiu a primeira linha férrea da história, entre Stockton e a região mineira de Darlington: inaugurada em 27 de Setembro de 1825, tinha 61 km de comprimento.

Stockton & Darlington Railway.


Quatro anos mais tarde, foi chamado a construir a linha férrea entre Liverpool e Manchester. Nesta linha foi usada uma nova locomotiva, a Rocket, que tinha uma nova caldeira tubular inventada pelo engenheiro francês Marc Seguin e já atingia a velocidade de 30 km/hora.


No início do século XIX, as rodas motrizes passaram a ser colocadas atrás da caldeira, aspecto que permitiu aumentar o diâmetro das rodas e, consequentemente, o aumento da velocidade de ponta. O escocês James Watt, com a introdução de várias alterações na concepção dos motores a vapor, muito contribuiu também para o desenvolvimento das estradas de ferro. A partir daqui, a evolução do trem e das linhas ferroviárias tornou-se efetiva. Na metade do século XIX já havia milhares de quilômetros de vias férreas por todo o mundo: na Inglaterra, 10 mil; nos EUA, 30 mil. Neste último, com a colonização do Oeste, tal cifra atingiu mais de 400 mil quilômetros no início do século XX.


Num ápice, as locomotivas passaram do vapor à eletricidade. No dia 31 de Maio de 1879, Werner von Siemens apresentou na Exposição Mundial de Berlim a primeira locomotiva elétrica. No entanto, o seu desenvolvimento só foi significativo a partir de 1890. A história da locomotiva elétrica é polêmica: há quem atribua igualmente esta invenção tanto ao norte americano Thomas Davenport como ao escocês Robert Davidson.
Locomotiva elétrica apresenta por Werner von Siemens.

Nos fins do século XIX, Rudolf Diesel inventou o motor de injeção a diesel e com ele novas locomotivas foram desenvolvidas. Também foram criadas locomotivas que utilizavam os dois conceitos (elétrico e diesel), sendo por isso bastante versáteis. Tais máquinas começaram a conquistar o espaço das velhinhas locomotivas a vapor que, no entanto, se mantiveram na ativa até 1977, ano em que foram definitivamente afastadas, acusadas de serem causadoras de diversos incêndios.
Locomotiva a diesel usada no Brasil.

Mais recentemente foram desenvolvidas também locomotivas com turbinas a gás e com elas chegamos aos trens de alta velocidade, capazes de atingir os 300, 400 e mais quilômetros por hora. A França foi o maior impulsionador deste tipo de trem, com o seu TGV “Train Grand Vitesse”: em 23 de Setembro de 1981 foi inaugurado o primeiro traço da linha Paris – Lyon e em 3 de Março de 2007 um TGV passou a atingir os 574,8 km por hora na nova linha Paris-Estrasburgo, batendo o antigo recorde de velocidade ferroviário que era de 515 km/h. Em 1993 foi inaugurada a linha que une Paris à Bélgica, Holanda, Alemanha e ao Reino Unido através do Túnel da Mancha.


Veja abaixo o vídeo onde a locomotiva atinge 574,8 KM/H:




No entanto, embora a França continue sendo a maior impulsionadora dos trens de alta velocidade, não foi pioneira nesse sentido: 17 anos antes, em 1964, os japoneses inauguraram a sua primeira linha de alta velocidade, ligando Tóquio a Osaka com as famosas locomotivas Shinkansen. O trem de levitação magnética, mais conhecido por Maglev, faz parte das últimas novidades na tecnologia ferroviária, embora a primeira patente desse modelo tenha sido registrada ainda em 1969.

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21/01/2016

Seleção de imagens com ferrovias, trens e suas antigas estações.

Separamos para os amantes da ferrovia uma lista com as mais belas imagens de trens, ferrovias e suas estações.

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17/01/2016

A mais bonitas e antigas estações de trens do mundo

Nos séculos passados, viajar de trem costumava ser a única opção e muito era investido nas estações para parecerem as maiores e mais imponentes possíveis, tornando-se símbolos do império e da riqueza de cada cidade e país.

Estação da Luz, em São Paulo está entre as mais belas do mundo.


Hoje em dia, muitas estações de trem tornam-se não só um ponto de chegadas e partidas durante uma viagem, mas viram mesmo atrações turísticas por si só.

Veja aqui a lista com as 30 estações mais bonitas do mundo: http://pt.hostelbookers.com/blog/listas-melhores/30-das-estacoes-de-trem-mais-bonitas-do-mundo/

12/01/2016

Maior locomotiva a vapor em operação no Brasil.

Locomotiva 353, conhecida como Velha senhora, é a maior locomotiva a vapor em operação no Brasil.

A locomotiva pertencia a Estrada de Ferro Central do Brasil e fazia o trajeto entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Atualmente ela integra um projeto de preservação ferroviária, na cidade de Guararema, SP.
FICHA TÉCNICA:
Apelido: Velha Senhora
Modelo: Pacifc
Fabricante: The Baldwin Locomotive Works
Rodagem: 4-6-2
Ano de Fabricação: 1927
Bitola original: 1,60 m
Peso total: 100,48 t
Comprimento: 19,50 m
Largura: 3,00 m
Altura: 4,50 m
Diâmetro das rodas motrizes: 1,76 m
Velocidade Máxima: 110 km/h




18/03/2012

"Bocca do Matto", um bairro que se formou graças a Linha do "Cantagallo"

Boca do Mato é um bairro de Cachoeiras de Macacu, distante uns 15 quilômetros da sede municipal e 25 km de Nova Friburgo, município vizinho. Está situado na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, com altitude aproximada de 500 metros. 

Imerso na Mata Atlântica, é cortado por rios e córregos de águas cristalinas que serpenteiam pela floresta cerrada e preservada; o rio Macacu (palavra que deriva do nome de uma palmeira, já extinta, chamada "macacu") é o maior em volume de água.

No passado Boca do Mato era uma das

27/01/2012

Proteção de tela: Trem no melhor estilo "velho oeste" americano.

O aplicativo é gratuito e muito interessante, você baixa, instala e configura os itens básicos, como tempo de espera até inciar entre outros. Quando inicia é uma uma viagem no tempo na tela do seu PC, com belas paisagens e uma locomotiva a vapor à percorrer os trilhos de uma ferrovia em cenário estilo Velho-oeste. Nas palavras do desenvolvedor: "Uma viagem em 3D em um lendário 4-4-0 trem norte-americano que vai tirar o fôlego". E não está errado, realmente é muito belo, gráficos excelentes, junto com uma edição de imagens beirando a perfeição, para os amantes dos trilhos é uma boa pedida.

Abaixo segue um vídeo amostra:


Galeria de imagens:

13/01/2012

Mapa interativo da Linha de Cantagalo e seus ramais


A linha de Cantagalo ia de Porto das caixas em itaboraí - RJ, até Portella, em Itaocara - RJ, passando por Itaboraí, Cachoeiras de macacu, Nova friburgo, Bom Jardim, Duas Barras, Cordeiro, Cantagalo e Itaocara. Além dos ramais que ligavam Sumidouro, Carmo, Além Paraíba e Macuco.


Segue um link para o mapa, com fotos de cada estação ao longo da linha, com data da construção e uso atual das estações. Assim podemos ter um uma visão mais detalhada de como era a ferrovia que ligava o noroeste do Rio ao Centro.
http://www.laifi.com/laifi.php?id_laifi=3418#

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11/01/2012

Saudades de um passado que não vivi.


"Ferrovias e Trens Antigos - Saudades de um passado que não vivi."
É um pequeno vídeo que tenta trazer um pouco do passado, com seus trens, ferrovias, estações, que fizeram no passado o caminho para o nosso presente, mas que foi abandonado, e deixou saudade até em pessoas que não conheceram, assim como eu.